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| Crédito da foto: br.pinterest.com |
I. Onde o Verde se Faz Verso
Lá no centro da cidade, Onde a pressa não tem perdão, Recife guarda a verdade, Em forma de proteção. O Parque 13 de Maio, É um alívio, é um refrão.
Tem mais de cem anos de vida, Com a história para contar, Testemunha da subida E do cair sem deslumbrar. Pois todo dia tem gente a caminhar e a sonhar.
II. O Traço da Memória
Surgiu no tempo do abade, Tempo de Dantas Barreto, Numa antiga propriedade, Onde o verde é mais correto. A data treze de maio, Marca o fim do tempo preto.
E ganhou o seu espaço, Com jardins e com valor, Para abrandar o compasso Da vida que tem calor. Um refúgio para a alma, Onde a tristeza não tem cor.
III. A Vida que Ali Se Encontra
Tem árvore que faz sombra, E criança no brinquedo, Passarinho que não assombra, Afastando todo o medo. Tem banquinho pra conversa, E o tempo passando a esmo.
Do lado, o Ginásio Pernambucano, Que é história pura, meu Deus! E o busto que está em plano, De quem já brilhou aos céus. É ponto de ônibus, de encontro, É de todos e é dos seus.
IV. A Magia do Olhar
Seja para ler um livro, Pra fazer ginástica ou só estar, O Parque não é cativo, É do povo para amar. Um pedaço de floresta, No concreto a respirar.
Recife tem seus encantos, Mas o 13 de Maio tem poder, Transforma prantos em cantos, Pra quem souber ali viver. Bênção do Frevo e do Samba, Que nos faz ali querer!
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