(Poema Autoral)
Diante do vidro polido,
Não vejo apenas o traço,
Vejo o tempo contido
No vão de um curto espaço.
Onde termina o meu rosto?
Onde começa o metal?
É um encontro posto
Entre o real e o ideal.
O olho que me vigia
Não é o mesmo que sente;
Um vive na moldura fria,
O outro, na febre da mente.
O espelho não guarda nada,
Nem o riso, nem o luto;
É apenas a estrada
De um olhar absoluto.
Jacytan Melo, poeta, músico e sonhador / dezembro, 24, 2025
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