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| Crédito da foto: manguetownrevista.com |
A poesia de Fabrício Arteiro frequentemente aborda as injustiças sociais, a desigualdade e a vida nas periferias
por redação
(com informações: Mapa Cultural de Pernambuco)
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Recife, PE, Brasil - Fabrício Arteiro é um nome conhecido na cena cultural de Pernambuco, especialmente no contexto da Poesia Marginal e da produção literária que dialoga diretamente com as realidades sociais, urbanas e a cultura popular nordestina.
A sua "matéria" (o conteúdo, o tema central da sua obra) é profundamente enraizada em alguns pilares:
1. Crítica Social e Urbana
A poesia de Fabrício Arteiro frequentemente aborda as injustiças sociais, a desigualdade e a vida nas periferias. Ele usa a sua arte como um veículo para dar voz aos invisíveis e criticar as estruturas de poder.
- Temas: Violência urbana, precariedade, exclusão social, resistência cultural.
2. A Identidade Pernambucana e Nordestina
Sua obra está imersa na cultura, nos sotaques e nas paisagens de Pernambuco, muitas vezes incorporando elementos do cotidiano local.
- Linguagem: Uso de regionalismos e uma oralidade forte, aproximando o poema da fala popular.
- Influências: Ele dialoga com a tradição da Literatura de Cordel e com a poesia engajada de grandes nomes nordestinos, mas com uma roupagem contemporânea e urbana.
3. A Poesia Falada (Slam e Performance)
Fabrício é um poeta que atua muito na performance e nos slams (competições de poesia falada). A sua poesia é feita para ser ouvida e sentida, com um ritmo e cadência próprios que realçam a expressividade da palavra.
- Essa característica o coloca em contato com o movimento da Poesia Marginal/Periférica brasileira, que prioriza a circulação dos textos fora dos circuitos tradicionais (editoras grandes) e a intervenção direta no espaço público.
4. Produção Independente
A sua trajetória muitas vezes se desenvolveu através de publicações independentes e saraus, reforçando o seu papel como um artista que produz e distribui a sua arte de forma autônoma.
Em resumo, a matéria de Fabrício Arteiro é a intersecção potente entre a crítica social urbana, a identidade nordestina e a performance da poesia marginal.
Seus poemas
Um poema representativo da sua temática, que aborda a realidade da juventude negra e periférica, é "O Sentimento da Rua" (embora o nome não seja um título formal, ele encapsula a essência da sua poesia).
Trecho/Síntese da Poesia de Fabrício Arteiro
“Não acredite em ano novo, muito menos que o caminho seja uma reta. O mundo gira, gira, gira, não tem saída, o ciclo da vida se compõe, não se completa. O que me resta é circular, já que tudo é espiral esperando o espírito inspirar. Deus escreve pelas linhas tortas, pois a beleza das curvas faz o existir ser singular”
Fabrício Arteiro, poema declamado em seu Instagram na virada de 2025
A Questão da Negritude e Identidade:
- Versos que falam de como é ser um jovem negro no Recife e no Cabo de Santo Agostinho.
- Aborda a ancestralidade e a resistência.
O Confronto com a Realidade Social:
- Menções à abordagem policial e à repressão política, que são temas centrais na poesia marginal brasileira.
- A dualidade entre a questão existencial e a questão social.
A Paisagem Urbana:
- A poesia é frequentemente recitada em coletivos (ônibus), mostrando que a rua, o transporte público e a periferia são o palco e o tema de sua arte.
Em síntese, a poesia de Fabrício Arteiro é uma crônica performática da vida na periferia pernambucana, onde a denúncia social se une à afirmação da identidade negra.
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