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Sua escrita transita entre a dureza da paisagem sertaneja e a delicadeza das relações humanas
por redação
(com informações: Wikipédia)
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Recife, PE, Brasil - Cida Pedrosa é um nome de grande destaque na poesia contemporânea brasileira, e uma referência fundamental na literatura de Pernambuco.
Cida Pedrosa: A Poesia do Sertão e do Humano
Cida Pedrosa, nascida em Bodocó, no Sertão de Pernambuco, é uma poeta, militante cultural e gestora pública cuja obra é marcada pela força lírica, pela crítica social e pela profunda conexão com o chão nordestino.
Obras e Reconhecimento
Sua escrita transita entre a dureza da paisagem sertaneja e a delicadeza das relações humanas, sempre com uma linguagem inovadora.
O ápice de seu reconhecimento veio em 2020:
- Prêmio Jabuti de Poesia (2020): Cida Pedrosa venceu o mais prestigiado prêmio literário do Brasil com o livro "Solo para Vialejo".
- "Solo para Vialejo" é uma obra que explora a intimidade e a memória, utilizando a forma poética para tratar de temas como luto, família e a relação com o Nordeste, consolidando-a como uma das vozes mais importantes da poesia contemporânea.
Atuação Cultural e Política
Além de sua produção literária, Cida Pedrosa tem uma trajetória significativa na área cultural e política de Pernambuco:
- Ela foi Secretária de Cultura do Recife, onde trabalhou ativamente na gestão de políticas culturais e no fomento à literatura e à arte local.
- Sua militância está ligada à defesa da cultura popular e à democratização do acesso à arte.
Cida Pedrosa é uma poeta que consegue ser universal ao ser profundamente regional, tratando de temas existenciais com a musicalidade e a cadência do sertanejo.
Trecho de seu livro premiado, "Solo para Vialejo"
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"Aqui, em meu corpo,
eu construí a paisagem que me falta.
Meu pai guardava água em cacimbas escuras.
Eu guardo as palavras.
A secura está dentro e só o poema
é a chuva que me salva.
Eu sou a memória da água que não veio,
sou o nome da semente que secou.
Mas o vento sabe que em mim
a beleza ainda tem pressa e não se dobra à pedra.
Por isso escrevo: para que a solidão não seja o único horizonte."
A força deste trecho reside na união das imagens do Sertão ("cacimbas escuras", "semente que secou") com a busca interior pela cura ("a chuva que me salva").
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