O sol de meio-dia, filtrado e macio,
Desenha grades de luz na madeira fria,
Revelando um vazio que não é vazio,
Mas um vasto lugar só para a melancolia.
As paredes, que ouviram toda a semana,
O ruído da tecla, o stress da manhã,
Agora guardam segredo em porcelana
E dormem ao ritmo leve de uma manhã.
É o instante em que a alma se desdobra,
Reconhece o canto exato de seu lar,
Pois o silêncio de hoje, que o dia cobra,
É a nota perfeita para recomeçar.
por Jacytan Melo, poeta, músico e sonhador / dezembro 7 2025
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