Após 25 anos
vi-me diante da necessidade,
de praticar o exercício de ser só.
Não uma solidão melancólica
destrutiva, doentia,
apavorante, angustiante.
Um sozinho
com ausência apenas de corpos,
divisão de tarefas domésticas,
[financeiras
(essas coisas de casais)
No princípio causa espanto,
estranheza,
achando impossível enfrentar
a nova realidade:
afinal, são 25 anos
de juras de amor eterno
sem nenhuma intenção de separação.
Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2010
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