Imagem: Reprodução/Internet |
Quarto vazio,
tão ausente de tua sombra,
nada nele tem vida.
Chego da rua,
dia estafante,
abro a porta,
fico parado por um momento,
antes de entrar.
Mantenho essa rotina,
para espantar os espíritos errantes
que fazem abrigo na minha ausência.
Tudo está lá,
no mesmo lugar,
nem mesmo o vento
consegue mudar as coisas
postas em seus lugares.
O som da melodia invade o quarto
quebrando o silêncio reinante,
fazendo bailar os fantasmas da noite
que teimam em fazer companhia.
Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2009
Comentários
Postar um comentário