Na tela do celular
faço versos de amor
(desamor)
de dor, esperança, ilusão.
É arma certeira
vai direto ao coração.
Fiz poemas de todas as maneiras
em papel almaço, guardanapos,
papel de embrulho,
fui ignorado, não tive atenção.
Cheguei a declamar poemas
fiz até em forma de canção,
de nada adiantou,
nada de atenção.
Hoje faço versos de amor
da janela do celular,
por apenas alguns centavos,
consigo atingir corações.
Jacytan Melo, Recife, 14/12/2009
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