Poesia, Verso e Companhia - Palavras escritas

Imagem: Reprodução/ATarde/Uol Sai Brasil do marasmo, sai dessa submissão, impõe tua máxima "Gigante pela própria natureza..." enxota essa política de exclusão. Procura novas lideranças que tragam mudanças, busca a segurança, competência e esperança. te livra da exploração. Não queira o continuísmo que mente, engana e manipula, que impede teu crescimento como nação. Ano Novo se aproxima e com ele as eleições. É hora de mudanças, chega de aventureiros e populista fora a exploração (deixa não) Jacytan Melo, 28/12/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Se você é poeta, participe do grupo "Poesia, Verso e Companhia" Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2014 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Quarto vazio, tão ausente de tua sombra, nada nele tem vida. Chego da rua, dia estafante, abro a porta, fico parado por um momento, antes de entrar. Mantenho essa rotina, para espantar os espíritos errantes que fazem abrigo na minha ausência. Tudo está lá, no mesmo lugar, nem mesmo o vento consegue mudar as coisas postas em seus lugares. O som da melodia invade o quarto quebrando o silêncio reinante, fazendo bailar os fantasmas da noite que teimam em fazer companhia. Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoesta twitter.com/jacytan Se você é poeta, participe do grupo "Poesia, Verso e Companhia Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Beco dos intelectuais, (hoje sem teto) dos bêbados, poetas, drogados, traficantes. Beco das ilusões das distrações, das meninas despidas de pudor. Beco da resistência do desprezo, da saliência, da imprudência. Beco da amizade do chope gelado do encontro marcado às quatro da tarde. Jacytan Melo, Recife, 12/dezembro/2009 Em homenagem ao tradicional Beco da Fome (Rua Sete de Setembro, Boa Vista, Recife, PE) facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Se você é poeta, participe do grupo "Poesia, Verso e Companhia" Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução Meu silêncio, minha sobrevivência, minha vivência entre os vivos, entre os mortos, entre as sombras. Nada falo, nada penso, nada sou apenas ouço gritos e sussurros de uma sociedade em decadência. É bom estar em silêncio, ouvir os labirintos da mente, o pulsar do coração. Meu silêncio, minha inspiração nau sem rumo, sem prumo navegando no mar aberto de uma escuridão sinistra. Meu silêncio incomoda o barulho, perturba o caos. Vai de encontro à lua, pálida, fria, enormemente brilhante refletindo meu semblante no cais do porto deserto. Jacytan Melo, Recife, 10/dezembro/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Se você é poeta, participe do grupo "Poesia, Verso e Companhia" Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Amanhece o dia corpo cansado noite maldormida, café expresso, ônibus lotado,  chefe arretado, cartão estourado, cheque devolvido, salário atrasado. Jacytan Melo, Recife, dezembro/2008 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Segunda    terça       quarta          quinta             sexta                sábado                   domingo Sílvio Santos, Faustão... qual é a graça? Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2010 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2014 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Parte de mim partiu em mil pedaços quando decidisse por um fim. Jacytan Melo, Recife, 2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Vi na segunda, conheci melhor na terça, desejei na quarta, possui na quinta, amei ardentemente na sexta, repudiei no sábado, abandonei no domingo. Jacytan Melo, Recife, 01/dezembro/2005 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2014 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Na esquina da rua vi um garoto a pedir um pão pra comer uma casa pra morar Em um beco da rua vi uma garota se prostituir em troca de um vestido em troca de uns trocados. Na escuridão vi um bóia-fria cair no chão duro e sujo do asfalto. Embaixo da ponte vi um corpo nu sem identidade boiando na beira do rio. Lá no sertão vi o chão rachado e a fome danada, o sertanejo lamentando sua sina derrotada. Jacytan Melo, Recife, 2004 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2014 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Naquela manhã ensolarada de domingo, lá no alto do Morro do Peludo, o vento soprava as folhas dos arbustos, entonando uma sinfonia suave e incessante. Nada perturbava aquele momento, a não ser o canto harmonioso dos pássaros. Por um momento fui invadido por uma sensação de paz, a respiração (antes ofegante) tornou-se leve a ponto de não mais sentir o pulsar do coração. Como a natureza é interessante, pequenas coisas oferecidas por ela consegue chegar até nós de maneira simples, sem ônus. Jacytan Melo, dez/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Estou partindo, apenas peço que tire meu telefone da agenda do celular, para não correr risco de me ligares novamente. Estou partindo te peço mais uma coisa: vê se me esquece vê se desaparece me deixa de vez. Estou partindo, te peço mais: esquece a nossa música, aquela de Alceu Valença, cuja letra nem lembro mais, não tens direito de ficar cantarolando pelos cantos, insistindo em não querer me esquecer. Estou partindo adeus, tchau. Jacytan Melo, Recife, 19/dezembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

E quando por traz dos olhos tudo se petrifica, nada se adivinha inútil bater a porta,  a alma quer ficar sozinha. E quando por trás dos olhos tudo fica indiferente olhamos e nada vemos ouvimos e nada falamos, a alma quer ficar sozinha. Jacytan Melo, Recife, dez/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Fui vencido, nada mais faz sentido ficar por aqui. Derrotado, humilhado, fui nocauteado no ringue da vida. Jacytan Melo, março/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2014 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução/Internet Voltei a subir novamente aquela escada já gasta pelo tempo. Parando a cada lance do degrau, ponho-me a pensar: quantas estações do ano repetirei esta cena? Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Bom dia! O senhor vende amor ao próximo? Tenho não, este artigo está em falta e nem pretendo comprar para revender, tem pouca procura... não vendo faz tempo. Mas, tenho em estoque outros artigos que pode lhe interessar: orgulho, soberba, inveja e luxúria., algum deles em promoção. Multidões fazem fila, você nem imagina a satisfação. Vai levar algum, faço um bom desconto. Jacytan Melo, dez/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2014 estude no conforto de sua casa

Após 25 anos vi-me diante da necessidade, de praticar o exercício de ser só. Não uma solidão melancólica destrutiva, doentia, apavorante, angustiante. Um sozinho com ausência apenas de corpos, divisão de tarefas domésticas, [financeiras (essas coisas de casais) No princípio causa espanto, estranheza, achando impossível enfrentar a nova realidade: afinal, são 25 anos de juras de amor eterno sem nenhuma intenção de separação. Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2010 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Imagem: Reprodução/A arte de amar Por onde andam as meretrizes do Recife Antigo àquelas alegres mulheres que se exibiam na calçada com minissaias uniforme oficial da profissão. Na calada da noite, por alguns trocados, as meninas alegravam e davam prazer aos homens comportados, solteiros e casados, bêbados e drogados. Não se encontram mais as damas da noite circulando por ruelas e becos fétidos do Recife antigo. Pedagogas da arte dos prazeres, das domingueiras extasiantes, ensinavam aos donzelos rapazes, a pura arte do amor carnal. Que saudades daquelas mulheres lascivas! Jacytan Melo, dez/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução Cheguei na minha vida amar três Marias: Maria Aparecida:     Maria de Lurdes        Maria José. Das três supostas amadas Marias, só uma marcou: Maria José, mulher da minha vida. Jacytan melo, Recife, 12/dezembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Imagem: Reprodução Toda vez que consulto minha idade sempre dá vontade de fazer um inventário. Sento na escrivaninha, papel e lápis na mão começo a rabiscar: seguro,     pecúlio, poupança,     herança o que deixar?... Acho pouco o que ofertar desisto da tarefa afasto a ideia fúnebre, paro de avaliar a idade, ainda não é dessa vez. Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan Cursos 24 Horas - Agora não tem desculpa! Em 2017 estude no conforto de sua casa

Pus meu sorriso de lado guardei numa caixa hermeticamente fechada Fim do dia... não preciso mais dele amanhã, talvez, volto a utilizá-lo. Jacytan Melo, nov/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Na calada da noite no silêncio de um quarto corpos separados sonhos de amores eternos [frustados Desilusão, separação. Jacytan Melo, outubro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Rua Sem Nome sem calçada,  esburacada maltratada. Rua da amargura, (que tortura) esgoto a céu aberto, pista empoeirada. Rua sem vida, passagem obrigatória de desocupados, trabalhadores,  ambulantes, estudantes. Rua da esperança de quem espera um dia a solução para a Rua Sem Nome. Jacytan Melo, novembro/2010 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Imagem: Reprodução/sp.depositphotos.com Nunca gostei das salas de espera: (dentista, oculista, exame de próstata) Sempre odiei o silêncio das salas de espera: (necrotério, cemitério). Acho-as frias, sombrias, deprimentes. Elas sempre tem um retrato,  uma paisagem desbotada, desgastada pelo tempo. Um guarda-chuva esquecido no canto, um tiquetaquear de um relógio mostrando de um modo torturante o passar das horas lentamente (definitivamente) Não gosto de salas de espera. Jacytan Melo, novembro/2010 twitter.com/jacytan faceboox.com/jacytanmelopoeta Leia também: POESIA NO CELULAR

Fecundação, feto, 1, 2, 3...  15, 20, 26...  54, 55, 56 Não sei se vivi ou sobrevivi, simplesmente  não sei Jacytan Melo, março/2010 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta Leia também POESIA NO CELULAR

Tudo tem um começo... uma longa e tenebrosa trajetória no meio ... e um triste e melancólico fim. Jacytan Melo, dez/2013 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Imagem: Reprodução/Internet A pomba da paz virou espetinho regada a cachaça na festinha de fim de semana organizado lá no Morro da Esperança. (mas que ousadia) Jacytan Melo, dez/2013 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Eu vi um monte de gente nas ruas, praças e pontes. Soltando gritos estridentes gritavam palavras de ordem (desordem) Avançando qual romaria dos desesperados caminhando para um desfecho sem fim. Vinte centavos foi o motivo, outros dizem que não. Partidos, metidos e enxeridos tentavam levantar bandeiras, em vão (deixa não) Em meio a multidão baderneiros, desordeiros e interesseiros, davam o toque marginal àquela ocasião. Grupos se organizavam, se articulavam buscando sentido para tanta confusão. Políticos assustados, desconfiados, acuados tentavam compreender a situação (acho que não) Pronunciamentos, medidas provisórias tomadas as pressas (mais que depressa) tentando acalmar a população. Passado algum tempo gritos viram sussurros, promessas vão para os arquivos e a esperança de mudanças foram adiadas. Jacytan Melo, jul/2013 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Imagem: Reprodução/Internet Usuário-coletivo minutos de espera, sol causticante (apesar de ser tão cedo). Nervos a flor da pele poluição, ilusão, alucinação. Passageiro da vida, passageiro coletivo, quarenta lugares sentados uma infinidade em pé, espremidos, comprimidos, resumidos apenas a uma estatística burocrática, humilhante. Medo estampado no rosto (que desgosto) assalto, acidente, angústia, tudo só termina quando chega o destino. Jacytan Melo, Recife, 14/12/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: Reprodução Meu nome é ninguém sou brasileiro, estrangeiro em minha própria terra. Nasci (ou apareci) pobre negro e indigente. Cresci entre prostitutas, bati carteira pra sobreviver. Sou sorridente, conto piadas para viver e esquecer da vida sofrida que Deus me deu. Sou engraçado, engraxate de profissão, por três décadas limpei, lustrei sapatos de autoridades,  artistas e magnatas. Meu nome é ninguém mas pode me chamar de João, Fernando, Armando, Luiz, Antonio... que eu atendo. Jacytan melo, Recife, 19/dezembro/2009. Poema dedicado ao engraxate Fernando (Chié), exercendo seu ofício há 30 anos na Praça Maciel Pinheiro, Boa Vista, Recife - PE twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

No palco da vida     brilhei, fui aplaudido,     vaiado aclamado.     Amei, fui amado,     odiado rejeitado,     desejado. implorei, fui implorado. Final da vida     só espera... as luzes apagam as cortinas se fecham vem a despedida do grande teatro chamado vida. Jacytan Melo, Recife, 11/dezembro/2009 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Madrugada: lobisomem, vampiro, vagabundo,  vagalumes. (altas horas) amados,  amadas, amantes. Bêbados,  prostitutas, traficantes, ambulantes. Acidente? chama 192 [urgente Jacytan Melo, dez/2013 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Fiz para ti um poema, daquele sem dó, nem pena escrita com caneta BIC no papel de embrulho. Jacytan Melo, novembro/2010 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Ontem vi Joana (coitada) sentada no banco de um Shopping lamentando a vida. Joana chorava Enquanto eu parado, calado espiava Joana chorar. Olhos sem brilho (apesar das lágrimas) Joana não tinha com quem desabafar. Dava pena vendo Joana chorando (lamentando). Nada sabia dela seu sofrimento, sua dor. Jacytan Melo, novembro/2010 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Rasguei minha ficha de filiação partidária, troquei de partido como se troca  calça e camisa rompi meus princípios políticos-ideológicos deixei de acreditar em você, meu PT. Jacytan Melo, novembro/2009 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Eles têm casa bonita de esquina pra avenida lembra uma fortaleza  de ferro e concreto. Todos os dias seguem a mesma rotina saem de suas tocas em reluzentes carros com vidro fumê.  Eles têm receio,  sentem desprezo andam assustados (qual bicho enjaulado) temem parar em qualquer canto, em sinais, esquinas com medo do ser vivente, pedintes, indigentes que passam perto  de suas fortalezas de ferro e vidros. Jacytan Melo, novembro/2009 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Vida resumida em um quarto dedos colados no teclado, mouse olhos vidrados na tela do monitor intimidades reveladas (Orkut, Facebook, Twitter, MSN) identidades camufladas na madrugada adentro. Jacytan Melo, abril/2012 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Rua da palma número cinco todo adolescente de minha época trafegaram nessa via. Jacytan Melo, novembro/2009 twitter.com/jacytan facebook.com/jacytanmelopoeta

Sempre há um sorriso cínico no caminho atrapalhando quando a gente quer passar com nossa dor. Jacytan Melo, novembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Pegou dois anos no COTEL por furto qualificado sem direito a habeas-corpus por ter roubado um pote de margarina de marca "sebosa" (perigosa) Jacytan Melo, dezembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Minha cegueira não é a dos olhos. Minha cegueira é mental onde insisto em não enxergar as tolices desta política-marginal. Jacytan Melo, dez/2013 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Tá faltando energia tá faltando ideologia tá faltando garantia tá faltando moradia tá faltando democracia tá faltando vergonha tá virando anarquia. Jacytan Melo, novembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: reprodução/Internet Cadê aquele moleque que vendia bala no semáforo? Aquele que alimentava a ilusão de um dia ter uma vida decente, estudar, prosperar, ser gente. Morreu!? Como? De quê? De bala perdida no peito, dormindo feito um anjo, talvez sonhando com a vida decente que algum dia iria ter. Jacytan Melo, novembro/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Alô, alô, alô... maldito celular sempre insistindo na caixa postal, fora de área, sem sinal. Alô, alô, alô... "Você não tem esse serviço" "aqui fala sua atendente virtual" Alô, alô, alô... "seus créditos acabaram, recarregue seu celular" Alô, alô, alô... bateria descarregou Jacytan Melo, outubro/2011 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Eco, eco, eco... porque insistes em repetir palavras que não quero ouvir. Jacytan Melo, setembro/2007 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Sou isso sou aquilo sou aquilo outro. Tenho isso tenho aquilo tenho aquilo outro. Posso isso posso aquilo posso aquilo outro. Só não posso evitar a morte. Jacytan Melo, agosto/2007 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Eu minto,  tu mentes, ele mente, nos mentimos, sobrevivemos. Jacytan Melo, agosto/2008 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Na tela do celular faço versos de amor (desamor) de dor, esperança, ilusão. É arma certeira vai direto ao coração. Fiz poemas de todas as maneiras em papel almaço, guardanapos, papel de embrulho, fui ignorado, não tive atenção. Cheguei a declamar poemas fiz até em forma de canção, de nada adiantou, nada de atenção.  Hoje faço versos de amor da janela do celular, por apenas alguns centavos, consigo atingir corações. Jacytan Melo, Recife, 14/12/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: Reprodução/Internet Toda vez que tento falar, marcar encontro chegar mais perto de você recebo apenas mensagens: - "Fora de área", "desligado", impossível comunicar. Apesar de meu número estar gravado, jamais retornas preferes ignorar, machucar, desprezar. Insisto, não desisto, envio poemas de alguns caracteres palavras resumidas mas que expressam o verdadeiro amor que tenho por ti. Jacytan Melo, Recife, 14/12/2009 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: Reprodução/Internet Liguei pra ti, pensei ouvir, tu me pedir, para voltar. Mas nada ouvi, apenas senti ironia, voz fria pressa, agonia em livar-se logo de mim. Triste fim. Jacytan Melo, Recife, 23/06/2010 (22h36) facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: Reprodução/Internet Preciso da poesia pra viver, sobreviver, respirar (o ar). Preciso (escrever) ouvir versos sem nexo, convexo. Sem rima desprovido de rótulos. Preciso poetizar. Jacytan Melo, Recife, 13/07/2010 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: Reprodução/Internet 7:30 da manhã Bandeira Dois. Crimes, acidentes madrugada adentro (sombria e fria) Tudo é notícia, (no outro dia) alimentando o medo da sociedade paranóica e vazia. Jacytan Melo, Recife, 13/04/2012 facebook.com/jacytanmelopoeta twitter.com/jacytan

Imagem: Reprodução/Internet Os mendigos adormecem na calada da noite alimentados pelos restos da sociedade de consumo, aspiram cheiros de esgotos, cola e escrementos. Estão em todas as esquinas desprovidos de pudores com a alma desnuda de desejos e sentimentos. Já não sonham mais os mendigos desfalecem na calada da noite. Jacytan Melo, poeta, músico e produtor

Imagem: Reprodução/Internet Dedos presos no teclado cabeça ainda vazia coração cheio de amores não correspondidos. Aos poucos os dedos deslizam num movimento autômato, ensaiando algumas palavras, algumas linhas de um poema. Já é madrugada, poucas palavras são escritas, porém, carregadas de emoção. Chego a temer, o esforço dos dedos no teclado possa perturbar o silêncio da noite. O dia amanhece, mal percebo o amanhecer, devido a longa batalha noturna: o exercício de escrever poema. Jacytan Melo, poeta, músico e produtor.