Imagem: reprodução/Internet |
Cadê aquele moleque
que vendia bala
no semáforo?
Aquele que alimentava
a ilusão de um dia
ter uma vida decente,
estudar, prosperar, ser gente.
Morreu!?
Como?
De quê?
De bala perdida no peito,
dormindo feito um anjo,
talvez sonhando
com a vida decente
que algum dia iria ter.
Jacytan Melo, novembro/2009
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