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Imagem: Reprodução |
Vez por outra me encontro
(quase o ano todo)
sentado em uma praça...
parece repetitivo dizer isso,
mas nesse momento estou sentado
em um banco de praça.
Finalzinho de dezembro,
precisamente 17h15,
31 de um ano qualquer.
Não muito longe uma canção
de Roberto (o Carlos)
invade o ambiente onde predominam
sons de buzinas, murmúrios e ambulantes
anunciando suas promoções.
A música era uma daquelas velhas canções
da década de 80 ou 90, não sei!
Não sei, "essas recordações me matam"
é o que diz a letra da melodia
Recordações, restropectivas, balanço
de uma existência anual
tudo pesa nesse momento.
Engraçado!, não estou triste!
nem tão pouco alegre, apenas sereno,
por demais sereno.
Jacytan Melo, poeta, músico e empresário
Recife, dezembro, 2014
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